O PPgUSRN convida todos à participarem da Defesa de Mestrado da discente Anna Paula Marques Cardoso, que acontecerá no dia 25 de novembro de 2021 às 10h, onde apresentará o trabalho intitulado: USO DO BIOESTIMULANTE À BASE DE ALGAS MARINHAS E ÁGUA RESIDUÁRIA DE PISCICULTURA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MULUNGU (ERYTHRINA VELUTINA WILLD) EM SOLO DE ÁREA DEGRADADA.
Banca Examinadora:
- Presidente e Orientadora: Dra Fabíola Gomes de Carvalho – PPgUSRN – IFRN /CNAT
- Examinadora Interna: Dra Dayana Melo Torres – PPgUSRN – IFRN/CNAT
- Examinador Externa: Msa Martiliana Mayani Freire
RESUMO:
A água é um recurso natural cada vez mais escasso, principalmente na área agrícola, sendo um fator decisivo para a produção de mudas florestais destinadas à recuperação de áreas degradadas. Ao integrar a aquicultura com a agricultura, a partir do reuso de água residuária de piscicultura torna-se uma estratégia mais sustentável de uso e manutenção dos recursos hídricos, sobretudo para o cultivo de espécies nativas, como o Mulungu (Erythrina velutina Willd). O objetivo dessa pesquisa, foi avaliar o uso de bioestimulante à base de algas marinhas e diferentes doses de água residuária de piscicultura na produção de mudas de mulungu em solo de área degradada. O experimento foi conduzido no período de outubro a dezembro de 2020 na área de experimentação do grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Carcinicultura – LABPEC (EAJ/UFRN). Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) e para cada bloco do experimento foram aplicados oito tratamentos com quatro repetições, sendo estes correspondentes as combinações entre doses de bioestimulante (0,0 ou 100g) e água residuária de piscicultura (ARP) aplicada na irrigação das plantas na forma concentrada ou diluída com água doce (AD) nas proporções ARP:AD (0:100; 50:50; 75:25 e 100:0). As seguintes variáveis foram analisadas: número de folhas, diâmetro do colo, altura da planta, comprimento da parte radicular, massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa seca do sistema radicular e massa fresca do sistema radicular. Os resultados demonstraram que a adição do bioestimulante não favoreceu o crescimento das mudas de mulungu. Contudo, os tratamentos irrigados com 50% de água residuária de piscicultura proporcionaram um melhor desenvolvimento das mudas de mulungu sob as condições experimentais avaliadas.